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quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

DA HONRA E DA DESONRA!

por estatuadesal

(Joaquim Vassalo Abreu, 05/12/2017)

Economistas azia

Três artistas de circo, doutores de meia tigela, com azia aguda e úlceras dolorosas.

Imagem in Blog 77 Colinas

Quanto aos assessores dos artistas circenses, aos prestigitadores e candidatos a Drs. Mambo, doutores de meia tigela, aos mensageiros do demo, aos despeitados e ressabiados de toda a espécie e toda a gentalha dessa estirpe…desses nunca rezará a história que não seja a do anedotário.


A propósito da eleição de MÁRIO CENTENO para Presidente do Eurogrupo, dizer-se que a eleição de qualquer Português para um alto cargo internacional é um motivo de grande honra para o País, e que Portugal pode beneficiar muito dessa eleição, é uma forma “bacoca” e provinciana de ver a questão.

É que honra será, quando muito, para o eleito, se tal lugar tiver sido conquistado com merecimento e HONRA!

A eleição de Guterres para Presidente da ONU, por exemplo, foi obtida com toda a competência e HONRA e todos fomos testemunhas do brilhantismo das suas intervenções aquando das audições prévias à votação. Guterres tal alcançou não por ser Português, mas pela sua competência e HONRA! Em que é que Portugal pode beneficiar da sua eleição mais que qualquer outro País?

Podem falar-me de prestígio mas, sejamos francos: o Luxemburgo, um país minúsculo esteve em vias de ter um Presidente da CE e um Presidente do Eurogrupo! Que estatuto histórico ou de influência terá esse pequeníssimo País para tanto? Relativizemos, portanto.

O ser Português, Letão ou Luxemburguês, é secundário e tanto assim é que um Português foi por duas vezes nomeado Presidente da Comissão Europeia- e é mais que legítimo perguntar se de tal beneficiou Portugal ou se o nosso País saiu mais prestigiado desta nomeação- e aqui, aqui sim, sem qualquer honra ou glória.

A sua nomeação, porque de uma nomeação se tratou, não adveio de um qualquer reconhecimento por quaisquer méritos ou feitos, mas como um pagamento, ou prémio, por um serviço sujo prestado: o de ter aceitado ser cicerone activo, e até protagonista, daquela cimeira da vergonha, de um dos actos mais vis que a História pode contar, a cimeira das Lages onde, ele e mais três autênticos vilões, deturparam a realidade e promoveram uma sangrenta guerra que alterou, por muitos e muitos anos, a vivência mais ou menos tranquila de uma região deveras importante na geostratégia mundial. A isto chama-se desonra! Mas com letra pequena, que mais não merece.

Ele representa, portanto, aquilo que não se conquista com honra, mas pela desonra. Que é a falta de honra de um lacaio sempre à procura de quem servir e, tal qual animal, de constante aberta boca à espera de um doce do seu dono. Ou donos!

Mas ele, mais ainda, além da desonra, representa e é o espelho do que é a “competência” e “honra” da Direita, principalmente da nossa Direita que, em contrapartida com a Esquerda, serve senhores e interesses, enquanto a Esquerda serve o Povo! A sua “clientela” como não se cansam de dizer…

A eleição de MÁRIO CENTENO, que é efectivamente uma eleição pese a que, como em qualquer eleição, tenha havido negociações e manobras de persuasão para se tentar impor, mesmo sendo o mais competente, o membro de um País saído do chamado resgate e, portanto, não integrante do bloco dominante, é um triunfo dele próprio, da sua competência, da sua afirmação e da sua HONRA!

A sua eleição, volto a frisar ELEIÇÃO, não foi obtida pela cedência, mas pela afirmação! A afirmação do protagonista de uma política económica alternativa à então vigente, do convencimento dos seus pares da sua bondade e, mais que bondade, da prova prática de que, ao contrário da apregoada “tina” ( there is no alternative), através dos números, dos indicadores e da sua eficácia também social, a prova da sua certeza e superioridade!

Se aqui Portugal tem algum mérito, e disso pode estar orgulhoso, é ter, por um lado, tido a coragem de inverter as políticas económicas e sociais anteriormente seguidas, as de submissão e penalização e, por outro lado, ter nelas apostado como artifícios dessa mudança, mudança essa imposta pela HONRA, pela competência e nunca pela subserviência!

Aqui sim Portugal, mais concretamente este Governo e esta solução governativa, podem e devem estar orgulhosos e de Parabéns.

Quanto aos assessores dos artistas circenses, aos prestigitadores e candidatos a Drs. Mambo, doutores de meia tigela, aos mensageiros do demo, aos despeitados e ressabiados de toda a espécie e toda a gentalha dessa estirpe…desses nunca rezará a história que não seja a do anedotário.

Porque, quais bobos da corte, só fazem rir, são motivo de chacota e só para isso servem…Para quê perder mais tempo com eles?

PARABÉNS MÁRIO CENTENO e Parabéns Governo de Portugal!

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