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terça-feira, 15 de agosto de 2017

SIRESP: Saiba o que é, como funciona e quem são os seus utilizadores

Este vídeo foi enviado para a minha conta no Twitter, pelo Ministério da Administração Interna.



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Poupar não ajuda o crescimento. É o crescimento que determina o nível da poupança.

Posted: 14 Aug 2017 05:01 PM PDT
Ângelo Correia a dizer disparates sobre economia na RTP3 (22h30m). Fez a apologia da poupança sem a qual, segundo julga, o país não consegue investir e crescer. É asneira.
Os bancos não emprestam os nossos depósitos. Estes fazem parte das reservas de liquidez dos bancos, normalmente depositadas no banco central. A decisão de conceder o crédito não depende directamente dos depósitos, depende do risco do cliente, do risco do projecto e do nível do juro que consegue negociar, tendo em conta a concorrência. Quando o crédito é aprovado, o valor concedido é registado na conta do cliente, aumentando-lhe o saldo. O dinheiro é electrónico e é criado apenas com o teclado do computador do banco.
A procura do financiamento bancário depende da procura da economia e das expectativas de futuras vendas, ou da convicção das famílias de que os seus empregos lhes permitem pagar a mensalidade ao banco. Se a economia está deprimida, não é por falta de poupança que o investimento privado se reduz. É por falta de procura! Mesmo com taxas de juro baixíssimas o investimento pode não arrancar se o pessimismo for dominante.
Se a economia estiver a crescer de forma consistente, os rendimentos dos agentes económicos aumentam e, por isso mesmo, também poupam mais. Ou seja, a poupança resulta do processo de crescimento. A poupança não gera o crescimento. Aliás, a poupança das famílias retira dinheiro do circuito económico, reduzindo o consumo.
Infelizmente, muitos economistas nem sequer sabem como funciona o sistema bancário o qual, de facto, tem sido erradamente explicado nos manuais de economia dos primeiros anos dos cursos universitários. A teoria está ultrapassada e a inércia é tremenda. Ninguém quer perder a face.
Há relativamente pouco tempo o Bank of England produziu um texto muito didáctico que envergonha os professores que ainda ensinam que os bancos são intermediários entre a poupança e o investimento. Não são. Eles criam directamente, quer dizer, electronicamente ("a partir do nada"), o dinheiro a emprestar, o que não passa de um registo contabilístico.

Fonte: Ladrões de Bicicletas


segunda-feira, 14 de agosto de 2017

A economia só cresceu 2,8%?!


por estatuadesal

(Nicolau Santos, in Expresso Diário, 14/08/2017)

nicolau


A economia portuguesa voltou a crescer 2,8% no segundo trimestre do ano, o mesmo valor do primeiro trimestre e o mais elevado desde o início do século (partindo do princípio que o século começa em 2001…) Mas como várias previsões apontavam para um aceleração do crescimento ficou um sabor amargo e não devem tardar os comentários pessimistas. Sem nenhum sentido.

Quando o Presidente da República, numa conversa informal com deputados de um país do leste, deixou cair que a economia portuguesa poderia crescer mais de 3% este ano, bastava olhar para os números do primeiro trimestre (2,8%) para perceber que só seria possível ultrapassar os 3% se nos trimestres seguintes a pedalada fosse ainda mais forte.

Ora tendo em conta que as projeções mais recentes para a economia portuguesa por parte do Banco de Portugal e do FMI apontam para 2,5%, uma correção muito significativa em relação às suas projeções anteriores e que andavam na casa dos 1,8%, facilmente se compreende que só um Inesperado milagre económico poderia aumentar muito o valor de 2,8%.

É bom que se note que estes 2,8% do segundo trimestre confirmam a tendência do primeiro. Que estão acima em 0,3 pontos das projeções atualizadas do Banco de Portugal e do FMI; e muito acima do valor de 1,8% que está no Orçamento do Estado para 2017. Que é um crescimento superior ao da média europeia. Além disso, este valor já é o mais elevado deste século (não contando com 2000…), mesmo que fique em 2,5%. E as suas bases fazem acreditar que em 2018 se pode repetir, embora FMI e Comissão Europeia apontem para um abrandamento.

É bom notar que o crescimento europeu está mais forte que em anos anteriores e que o nosso principal parceiro comercial, Espanha, mantém um andamento próximo dos 3%. Logo, é de prever que as exportações nacionais irão manter um excelente desempenho no próximo ano. Também não é de esperar um abrandamento na entrada de turistas no país e a compra de habitações por parte destes deve igualmente progredir. Os fundos comunitários parecem estar finalmente em velocidade de cruzeiro. E o rendimento das famílias não vai seguramente reduzir-se.

Por tudo isso, é difícil acreditar que 2018 será pior que 2017. Mas entretanto, e até lá, o que se deve sublinhar é que no primeiro semestre deste ano a economia portuguesa cresceu como nunca neste século. Se fosse mais era melhor? Claro que era. Mas assim já não é nada mau, para uma economia que cresceu 0,4% em média entre 2000 e 2015 ou 0,2% entre 2001 e 2015.

O tele evangelista


por estatuadesal

(Dieter Dillinger, in Facebook, 13/08/2017)
pontal

Ao vermos qualquer canal de televisão só nos depara aquilo que o PSD diz.
Como não podem escamotear os números falam neles acompanhando-os com críticas até justas.
Assim, fiquei desde há minutos a saber que Passos Coelho vai apoiar o aumento do salário mínimo para 580 ou 600 e mais euros.
Passos, o Coelho, referiu no seu discurso do Pontal à queda da taxa de desemprego, mas criticou o Governo de que a mesma não tenha sido acompanhada por um aumentos dos salários e "é cada vez maior o número de pessoas que ganham o salário mínimo", disse ele.
Daqui deduzo que vai apoiar o BE, PCP e PS no aumento do referido salário para os valores referidos.
Curiosamente, depois de falar que os salários não aumentaram, Passos, o Coelho, entra em contradição com a afirmação que o governo aumentou os salários dos funcionários públicos, deixando os outros de fora, como se numa economia de mercado o Governo pudesse obrigar os ladrões israelitas da PT/VINCI ou da ANA ou o Soares dos Santos e os Azevedos a aumentarem todos os salários dos seus empregados.
O salário mínimo rege-se por lei e sempre que é aumentado, mesmo por uma miséria, o PSD e as Associações Patronais aparecem a dizer que vai tudo à falência e as empresas não suportam o aumento, etc.
PC também criticou o pequeníssimo imposto adicional a pagar pelos casais que possuem imóveis que valem mais de 1,2 milhões de euros ou pessoas singulares com imóveis acima dos 600 mil e até designou-os de classe média. Que rica classe média tem Portugal e que pena tenho eu desses proprietários. Nem na Alemanha ou na Suíça há uma classe média com fortunas de milhões.
Marques Mendes disse no seu comentário da SIC que o INE vai confirmar amanhã que no segundo trimestre o PIB terá aumentado ligeiramente acima dos 3% e que é o maior aumento deste século, mas entrou com muitas críticas por não ter aumentado a poupança, o investimento público e privado e mais uma data de coisas.
O pequenito queria ao mesmo tempo todas as chupetas do Mundo para chuchar. Contudo, devo dizer que as críticas foram muito impulsionadas por Rodrigo Guedes de Carvalho que estava visivelmente incomodado com essa notícia.
Um jornalista nunca está incomodado com notícias porque adora todos os eventos suscetíveis de serem noticiados e, naturalmente, se for uma pessoa bem formada prefere as boas notícias.

Centeno e Caldeira Cabral destacam “crescimento sustentado”


Mário Centeno

“Crescimento sustentado”. Foi quase ao mesmo tempo que o ministro das Finanças, Mário Centeno, e o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, reagiram ao crescimento de 2,8% da economia portuguesa durante o segundo trimestre. Os dois governantes destacaram o aumento do investimento. “Portugal está a crescer de forma sustentada e equilibrada. Estes números refletem o grande rigor das contas públicas, o maior reconhecimento internacional, máximos de confiança de consumidores e empresas e a melhor qualidade de vida dos portugueses que se traduz em mais emprego e menos desemprego”, destacou o responsável pela pasta das Finanças em conferência de imprensa realizada esta segunda-feira. Questionado sobre a preparação do Orçamento do Estado para 2018, Mário Centeno diz que está a ser “preparado o cenário macroeconómico. As projeções têm sido feitas de forma muito prudente. O crescimento registado era o que estava projetado. O exercício de 2018 tem características de exigência”. Sobre uma eventual redução de impostos, Mário Centeno recordou que “há medidas que são muito relevantes e estão previstas no programa do Governo, como a redução da carga fiscal para os trabalhadores com rendimentos mais baixos. Essa medida será introduzida em 2018”. A introdução de um novo escalão de IRS poderá ser ser uma dessas medidas. Sobre os dados do INE, Manuel Caldeira Cabral diz que os números “confirmam que Portugal voltou a crescer e está a convergir com a UE”. O ministro da Economia destacou a melhoria das componentes do investimento e das exportações. No caso do investimento, “está a ser puxado pela procura interna. É um crescimento sustentado porque havendo aumento do investimento gera mais crescimento e aumenta capacidade de produzir. Estamos a crescer com mais investimento.”   A economia portuguesa cresceu 2,8% no segundo trimestre. Os dados revelados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que o PIB português cresceu acima da média da zona euro entre abril e junho em comparação com o mesmo período de 2016. Este resultado está em linha com as expectativas dos economistas. O ritmo de crescimento da economia no segundo trimestre foi igual ao do primeiro trimestre.

Fonte: Jornal de Negócios

Cantora Ágata entra na corrida autárquica

As eleições locais não são só atractivas para os notáveis da política. Os famosos de outras áreas também costumam ir a votos. Desta vez é Ágata em Castanheira de Pêra.

Sónia SapageSÓNIA SAPAGE
13 de agosto de 2017
Ágata com Assunção Cristas. Fotografia partilhada pela cantora no seu Facebook
Ágata com Assunção Cristas. Fotografia partilhada pela cantora no seu Facebook

A lista independente "Todos Por Castanheira", que concorrerá nas eleições de 1 de Outubro à Câmara de Castanheira de Pêra (um dos concelhos que foi fustigado pelos incêndios de Junho), vai ter uma candidata muito especial. A cantora Ágata anunciou este domingo, no Facebook, que será a segunda da lista da corrida à autarquia.
"Queridos amigos(as), não sou de politiquices. O meu partido é o bem-estar de todo o ser humano, é o amor e tudo quanto se pode dar para conforto de muitas famílias. Fui convidada a fazer parte de uma lista independente para vice-presidente à Câmara de Castanheira de Pêra. Estou pronta para mais um desafio na minha vida, uma nova faceta. Espero dar o meu melhor", escreveu a artista portuguesa.
Apesar de independente, a lista tem o apoio do CDS-PP e do MPT e é encabeçada por Miguel Barjona, que já havia liderado uma candidatura independente em 2013 (e foi eleito).
Minutos antes de divulgar a notícia, a intérprete de "Sou mãe solteira" havia partilhado uma foto em que surgia acompanhada por Assunção Cristas, com a legenda: "uma simpatia de mulher".

Fonte: Aventar

DESFILE ETNOGRÁFICO 2017



Cort. Etnog


A Junta de Freguesia de Válega felicita a Comissão de Festas em Honra de Nossa Senhora do Amparo que integrou, pelo terceiro ano consecutivo, na programação dos festejos um desfile etnográfico.
As ruas de Válega encheram-se, uma vez mais, de história e tradição perante o olhar de centenas de pessoas que assistiram a uma primorosa e espetacular recriação de episódios da vida quotidiana do mundo rural português dos séculos XIX e XX.
As felicitações são extensivas, obviamente, ao Grupo de Folclore da Casa do Povo de Válega, ao grupo de folclore polaco e a todas as pessoas oriundas dos lugares da freguesia de Válega que recriaram as diversas cenas e ornamentaram os carros “alegóricos”, revelando união, labor, brio e muito bairrismo em prol da etnografia e da animação social e cultural da comunidade.

As fotos foram gentilmente cedidas por Nuno Pereira.